A inovação tem sido um tema recorrente tanto no mundo empresarial quanto no acadêmico. Nunca se falou tanto no assunto como nos últimos tempos. Quando se pensa em inovação automaticamente nos vêm a mente nomes como Steve Jobs, sem dúvidas um dos maiores gênios das últimas décadas, produtos como iPhone, iPad criados pela Apple, o buscador do Google ou a rede social de Mark Zuckenberg.
Quem vive o dia a dia corporativo sabe, porém que a inovação nem sempre significa um novo produto ou serviço, um design completamente diferente, a criação de uma necessidade que nem sabíamos que tínhamos, como é o caso do celular ou da internet. A inovação pode residir em uma pequena mudança de um processo, na alteração de uma rotina ou de um hábito que até então era considerado eficaz. Portanto, não é algo limitado aos gênios e inventores, embora eles sejam nossa inspiração.
O grande desafio das empresas está em criar o que pode ser chamado de uma cultura de inovação sustentada, para que ela seja praticada por muitos e não apenas por iluminados. Como diria Peter Drucker, inovação é trabalho, exige a análise de um conjunto vasto de oportunidades e tem de estar sempre próxima do mercado. Mesmo a mudança de um processo aparentemente simples pode ter impacto no posicionamento da empresa no mercado. Portanto, precisa de investimento, estratégia, adoção de um modelo. Temos que aprender que o conhecimento, pela sua amplitude e renovação cada vez mais rápida, não pode estar ao alcance de poucos. Porém para obter tudo isso é necessário liderança. Como Steve Jobs, a inovação é o que distingue um líder dos demais. Portanto, cabe a ele comandá-la.
As empresas brasileiras precisam encontrar essa vocação na busca pelo novo. Embora existam os programas de incentivo à inovação precisam ser ampliados pelos governos. Só assim nos tornaremos um país competitivo, capaz de manter um crescimento sustentado, baseado na inovação.
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